Mario Edmundo de Barros nasceu em Guarapuava, no ano de 1892. Era filho do alferes Edmundo Francisco Xavier de Barros e Anacleta Oliveira Lima. 

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Em 21 de fevereiro de 1914, já com profissão de jornalista, contraiu núpcias com Noemia Antunes de Lima, filha de Osorio Antunes de Lima e Maria Antunes de Lima, solenidade que se verificou em casa de residência de Maria das Chagas e Oliveira perante as testemunhas: Benjamin Vilaca, Dr. Romualdo Branco de Morais e Raimundo Zaires de Guiné. Este consórcio originou 9 filhos: Dalila, Marieta, Caio, João Maria, Epaminondas, Walda, Maria Joana, Mario e Edmundo.

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Exerceu o cargo de Escrivão no antigo distrito de Marrecas, atualmente designado de Guairacá.

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Mantinha constantemente um espaço nos jornais da época e se correspondia com intelectuais da época.

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Com o pseudônimo de Ayrton Lara, tornou-se popularmente conhecido nas rodas jornalísticas, demonstrando possuir senso equilibrado das coisas e elogiável talento, fulgurando como primoroso poeta, contemporâneo de excelentes pensadores como Osmindo Lisboa, Dr. Romualdo Baraúna, Cunha Bittencourt e outros.

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Sonetos Regionais, coletânea publicada em 1928, por ocasião do 750 aniversário da independência paranaense, trouxe a poesia de sua lavra Canaan que mereceu os maiores encômios, tornando-se conhecido no mundo intelectual do Paraná.

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Brilhou na imprensa guarapuavana, pelo espaço de mais de 40 anos.

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Em 1971 foi lançado seu livro Sonetos e Poemetos, uma obra póstuma, pela Editora o Formigueiro da capital paranaense, sob os auspícios de Antonio Lustosa de Oliveira, que inseriu o prefácio.

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O seu falecimento ocorreu na cidade de Ponta Grossa, quando contava 63 anos de idade, no dia 21 de junho de 1955.